Próprio para maiores

Tempos atrás falamos do Cyclepassion... E recentemente no Magliarosa apareceram uns vídeos bem... interessantes. Como este:

Vale a pena conferir.

SP Bike Show

Algumas fotos do SP Bike Show, que ocorreu no início deste mês em no Centro de Exposições Center Norte.

Vídeo -- Corredores e Ciclistas na USP

Há tempos a USP vem ficando cada vez mais cheia de corredores e ciclistas. Bom para os esportes, mas em algumas ocasiões a convivência não é tão tranquila. Bom senso, sempre!

Vídeo -- Segurança ao pedalar

2 meses

São 2 meses sem nenhum post novo... Problemas de conexão, falta de tempo, outras desculpas mil... Vamos retomar em breve!

Yahoo Social Bike

"Uma plataforma de tecnologia e conteúdo para estimular o uso da bicicleta como meio de transporte do nosso dia a dia."

É como se define o Yahoo Social Bike, lançado nessa semana de primavera, de dia mundial sem carro. Parece bom!

Fixa?

Este quadro está pronto para montagem. Era, claro, uma Caloi 10, anos 70/80. Vai ser montada como singlespeed, talvez com uma catraca fixa no outro lado do cubo (cubo tipo flip-flop). Freios dianteiro e traseiro serão mantidos. O gridão é uma outra história, ainda sem decisão sobre qual tipo será usado.

Próximos passos serão postados mais adiante...

Fignon -- Éramos jovens e despreocupados

Pouco mais de duas semanas antes de 31 de agosto, havia encomendado de uma livraria virtual inglesa um exemplar da autobiografia de Laurent Fignon, na tradução feita para o inglês por William Fotheringham. O título é Éramos jovens e despreocupados.

O livro é bastante interessante (ao menos até o ponto que cheguei). Conta com muitos detalhes os Tours de 1983 e 1984, suas 2 vitórias. Na verdade logo no primeiro capítulo, em suas próprias palavras, Fignon 'abre a ferida' e conta sua versão do que todos já sabem: como o Tour de 1989 foi decidido, no último contrarrelógio, por apenas 8 segundos.

Ler a narração do próprio ciclista, deste e de outros episódios, torna tudo mais vivo. Porque os relatos, tempos e classificações publicados ao final de cada etapa ou prova contam apenas metade da história. O que se passa na cabeça de cada ciclista também influencia no resultado final -- as avaliações feitas rapidamente, as decisões e indecisões podem se traduzir em segundos. E, não só pela história de Fignon, sabemos que cada segundo conta.

Adieu, monsieur le Professeur

Laurent Fignon (12/8/1960 -- 31/8/2010)

- Ah, mais je vous reconnais: vous êtes celui qui a perdu le Tour de huit secondes!

- Non, Monsieur, je suis celui qui en a gagné deux.

Numa tradução livre, esse trecho de diálogo poderia ficar assim:

- Ah, mas eu o reconheço: você é aquele que perdeu o Tour por oito segundos!

- Não senhor, eu sou aquele que ganhou dois.

Pouco mais de um ano após anunciar publicamente que estava lutando contra o câncer, Laurent Fignon faleceu hoje em Paris, vítima da doença.

Após vencer o Tour em 1984 -- penúltima vitória de um corredor francês na prova, seguida pela quinta vitória deBernard Hinault em 1985 -- Fignon perdeu para Greg Lemond o Tour de 1989 pela menor margem registrada até hoje.

Ao chegar à última etapa, um contrarrelógio individual de 25 km, Fignon tinha uma vantagem de 50 segundos. Parecia ser o suficiente para que ele assegurasse a vitória -- conta-se que ele chegou a cumprimentar Gred LeMond pelo segundo lugar em uma das últimas etapas.

Mas Greg LeMond utilizou aerobars e um capacete apropriado naquele contrarrelógio, mantendo uma posição mais aerodinâmica que a de Fignon (que, diga-se de passagem, tinha cabelos compridos e usava um rabo-de-cavalo). Fignon ficou em terceiro na etapa e perdeu 58 segundos para LeMond, perdendo, portanto, a prova por meros 8 segundos.

Como todos os grandes ciclistas franceses, era muito querido em seu país. Por usar óculos e ser conhecido por ser culto, tinha o carinhoso apelido de Le Professeur.

Fignon, com a camisa amarela de líder do tour, escalando à frente do pelotão.

Só para moças -- 'Mão na Graxa!' nesse sábado

O Pedalinas fará mais uma edição do seu encontro Mão na Graxa. Atividade de troca de informações sobre manutenção e reparo de bicicletas, para todos os níveis. Neste sábado, 28 de agosto, no Espaço Ay Carmela!

Grand Slam

Será este o primeiro ciclista a vencer os 3 Grand Tours no mesmo ano? (foto: Cyclingnews)

Após o Tour, começa a temporada de especulações sobre transferência de ciclistas entre equipes. E a mais importante delas dizia respeito a Alberto Contador.

Nessa terça-feira foi divulgado o que já era esperado: após temporadas na equipe Astana, em que ele conquistou vitórias importantes mas não teve 100% de tranquilidade, ele mudará de equipe. Vai correr pela SaxoBank, equipe que Andy Schleck abandonará para tentar estruturar uma equipe dedicada a apoiá-lo e a seu irmão Frank, com base em Luxemburgo.

Mas a grande novidade é que Bjarne Riis, que comanda a equipe pela qual Contador correrá no próximo ano, afirmou que o ciclista de 27 anos ainda pode evoluir e conquistar mais vitórias importantes, incluindo algo que nenhum outro ciclista jamais conseguiu: o Grand Slam. Este termo, mais familiar para quem acompanha o tênis, significaria, no ciclismo, vencer os três Grand Tours (Giro d'Italia, Tour de France e Vuelta a España) em uma mesma temporada.

Contador já está entre os 5 ciclistas que venceram os 3 Grand Tours. Outra combinação importante é vencer o Tour e o Giro no mesmo ano -- o último a fazê-lo foi Marco Pantani em 1998. A dobradinha Giro/Vuelta já foi obtida por ele em 2008. Mas o Grand Slam seria inédito e muito interessante de testemunhar!

Tour de France -- Imagens

Excelentes imagens da primeira semana do Tour. Após o dia de descanso, amanhã recomeça a batalha...

(Fotos: Tim Reese)

A série completa está neste link.

Má sorte...

Desde 2003, ano em que Lance Armstrong conquistou o histórico quinto título consecutivo, não o víamos tendo um Tour de France tão conturbado. Naquele ano, além de estar logo atrás de Joseba Beloki quando este soferu uma grave queda (vídeo aqui, completo com narração em Francês e música de fundo bizarra) ele mesmo sofreu uma queda ao ter seu guidão preso em uma sacola plástica de um garoto que assistia à etapa (vídeo aqui, com o trecho em que Lance quase sofre outra queda ao ter problemas com o pedal).

Pois neste ano, em sua última participação na prova, Lance teve alguns episódios de azar concentrados já na primeira semana. Virtualmente todos os cliclistas já caíram nesse Tour, que teve a segunda etapa marcada por quedas em massa que afetaram muitos dos sprinters e favoritos à classificação geral. Mas Lance teve também problemas na terceira etapa, perdendo algum tempo por conta de um pneu furado. E neste domingo, esteve envlvido em 3 quedas que o fizeram perder quase 12 minutos em relação a Andy Schlek, que chegou em primeiro.

Assim, mais de 13 minutos atrás na classificação geral, o próprio já assume que está muito distante para continuar na disputa por um lugar no pódio. Esperamos que ele continue na prova e busque algo como ganhar uma etapa de montanha ou mesmo de contra relógio -- ou algo mais ousado, como a maillot à pois...

Resultado dos acidentes de hoje (foto: Cyclingnews)

Boa sorte!

Mensagem de Snoop Dogg para Lance Armstrong. Com tantas quedas nas primeiras etapas, ele e todos os ciclistas realmente estão precisando...

De vez em quando...

De vez em quando, temos uma surpresa como essa: na capa do Destak (jornal gratuito distribuído em São Paulo de segunda a sexta-feira), uma chamada para matéria sobre uso de bicicletas como meio de transporte, ciclofaixas e etc. Ainda é pouco, já que matérias sobre trânsito em geral são muito frequentes, mas podemos perceber que a bicicleta lentamente ganha visibilidade como meio de transporte.

A matéria pode ser vista nesse link.

Reprodução da matéria publicada no site do jornal.

Sonhos -- fotos da exposição

Com a grande colaboração de uma amiga que vive no Rio de Janeiro, pude ter um gosto do que é a exposição Deams on Wheels. Deu até vontade de ir ver pessoalmente...

Seguem algumas imagens (fotos de Patrícia Gomes):

Sonhos

Exposição de fotos do Dreams on Wheels (foto: Bikemagazine)

Sonhos sobre Rodas é o nome de um projeto dinamarquês de divulgação e promoção da bicicleta, mais do que como meio de transporte, como parte integrante da vida cotidiana dos habitantes de uma cidade. Começou dia 12 e vai até dia 25 de junho, no Rio de Janeiro.

Fotos e modelos de bicicletas expostos em outras edições do projeto (foto: Cycle Chic Curitiba)

O estilo de vida associado à bicicleta como meio de transporte é destaque em Copenhagen, Amsterdã e outras cidades da Europa. Penso até que por muito tempo isso não foi sequer notado -- apenas quando houve a percepção de que é necessário encontrar alternativas para cidades carrodependentes é que as cidades que já trataram da questão ou que nunca tiveram tal problema foram observadas com curiosidade e admiração pelos infelizes habitantes de cidades que agonizam e sufocam sob a massa de carros que todos os dias toma as ruas.

Mais informação na página oficial, e em português, do projeto. Uma pena que esteja programado apenas para o Rio de Janeiro e Brasília e não venha para SP.

Confira a página oficial do projeto e este excelente post a respeito no Cycle Chic Curitiba.

Update -- São Paulo Bike Circuit

Nada como estar conectado... Por meio de um amigo, recebi o link de muitas fotos que foram postadas no Multiply. Divirtam-se!

São Paulo Bike Circuit

Evento terminou na The Week com a participação de muitos que percorreram todo o percurso ou chegaram até lá por outros caminhos.

A intenção era fazer um post com mais informação e imagens, mas as coisas foram (literalmente) por caminhos diferentes. Em primeiro lugar, não cumpri o horário que tinha combinado com algumas pessoas que chamei para irem comigo. Depois, uma delas demosntrou que provavelmente não conseguiria fazer todo o percurso programado. Decidimos então por ir direto até o final do percurso, na The Week.

Chegamos lá, partindo do centro via Minhocão e uma parada estratégica no Sesc Pompéia -- que, diga-se de passagem, é um ponto de interesse para quem pedala pois conta com paraciclo.

A recepção lá foi a melhor possível: entrada VIP e estacionamento controlado de bikes. Indispensável o uso de cadeado mesmo assim, mas a segurança era muito eficiente.

O que realmente me impediu registrar melhor o evento foi o fato de ter encontrado um amigo que não via há alguns anos, e passar todo o tempo relembrando os 'causos' do passado e trocando idéias sobre as pedaladas do presente.

Enfim, mais um evento importante para mostrar a viabilidade da bicicleta como meio de transporte. Parabéns aos organizadores!

06/06

Pedalada do CAB em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Dia 06 de junho, partindo do Extra Itaim às 8h.

Delicadeza

Via Apocalipse Motorizado:

Altamente recomendado o texto “Delicadeza”, de Maria Rita Kehl, sobre os caminhos (im)possíveis para a São Paulo S/A do século XXI. Do começo ao fim, uma aula sublime de interpretação de cidades.

São Paulo Bike Circuit

É isso. Passeio + balada. Só há uma forma de saber se vai ser bom: indo. Neste domingo, dia 30 de maio.

Mais em http://www.saopaulobikecircuit.com/.

Iron Curtain Trail

Publicado ontem no Jornal Destak de São Paulo (sim, é bom ver algo sobre bicicletas em veículos de informação geral): um trajeto que percorre o que foi a chamada Cortina de Ferro. A Iron Curtain Trail pretende se tornar uma rota turística a ser percorrida de bicicleta. No site do projeto não há ainda muitas informações mas vale destacar a idéia. Em tempo: 6800 km é a distância de 2 Tours de France...

Faça o teste

Propaganda da prefeitura de Londres, alertando para a necessidade de se prestar atenção aos ciclistas como primeiro fator para evitar acidentes.

Veja as demais em http://www.dothetest.co.uk/.

Velib' Paris

Foi a experiência mais interessante de toda a viagem. Já havia lido a respeito, mas a experiência real é outra coisa. Assim que saí da estação de metrô Republique, que fica a pouco mais de 2 quadras do local onde me hospedei, logo vi uma área de retirada e devolução de bicicletas do Velib -- sistema de empréstimo de bicicletas de Paris. E caminhando até o local onde iria ficar, passei por mais uma. Mais tarde vi que na cruzamento adiante havia mais uma.

Muitas estações como essa estão espalhadas pela cidade.

Chamo de sistema de empréstimo e não de aluguel por conta do objetivo e tarifas do serviço. Minha visão é de que é um serviço de empréstimo pois estimula os deslocamentos curtos, com duração de até 30 minutos, e para esse período não se paga nada além da taxa de cadastramento inicial. E mesmo o valor dessa taxa é bem baixo em relação ao benefício obtido.

É totalmente auto-serviço -- quando perguntei ao funcionário do hostel a forma de funcionamento do sistema ele apenas me disse para selecionar instruções em inglês e seguir o passo-a-passo das telas. Me pareceu má vontade a princípio mas realmente não há segredo.

A primeira tela para escolha da modalidade de serviço.

O sistema solicita seu cartão de crédito...

... que deve ser inserido como em um terminal de caixa eletrônico...

... e o cadastro é feito imediatamente.

A modalidade que eu utilizei, de curta duração, funciona basicamente assim: o cadastro custa 1 euro e é válido por 24h -- sim, o sistema está disponível 24h. Você precisa ter um cartão de crédito do tipo Smart, com chip, que valida a utilização por meio de sua senha (ou PIN -- Personal Identification Number). É necessário ter 150 euros disponíveis, pois esse é o valor de caução para o caso de não retorno ou cobertura de danos na bicicleta. Após o cadastramento o usuário digita uma senha e recebe um cartão impresso com seu número de identificação. O número de identificação e senha devem ser digitados sempre que se queira acessar o serviço.

Os primeiros 30 minutos por período de utilização são isentos de cobrança. A partir de 30 minutos, é cobrada uma tarifa de 1 euro por hora. Mas podem ser emprestadas bicicletas por períodos consecutivos desde que com intervalos de 5 minutos entre eles.

O número de seu cadastro deve ser digitado a cada utilização...

... bem como a senha...

... e então você pode retirar uma bicicleta.

Na prática, a 'modalidade turista' que utilizei consistia em pegar uma bicicleta, pedalar até uma estação de retirada e devolução próxima de algum ponto de interesse em menos de 30 minutos e deixar a bicicleta para caminhar pela área por algum tempo.

Para fazer um trajeto mais longo, combinar um trecho pedalando com uma caminhada curta até a próxima estação é uma boa alternativa. Para ir mais longe do centro é essencial ter um mapa que indique a localização das estações.

Em alguns casos e horários a melhor opção é mesmo continuar com a mesma bicicleta e pagar 1 ou 2 euros pelo tempo adicional. Em duas ocasiões eu tive que procurar por algum tempo, passando por 3-4 estações vazias: voltando da Sacre Coeur, que fica em Montmartre, que é uma região alta e na Champs Élysées, cerca de 1h da manhã.

Estações vazias em Montmartre...

... e à noite, próximo à Champs Élysées

Enfim, para quem está acostumado a pedalar, e a melhor forma de se deslocar em Paris.

A bicicleta: um modelo esquisitão mas muito prático...

... com câmbio de 3 marchas no cubo traseiro.