segunda-feira, 25 de julho de 2011

Acabou!

Foi uma das edições do Tour mais disputadas dos últimos tempos. Não totalmente imprevisível mas com momentos decisivos em mais de uma etapa. Mas ainda fica a lembrança das muitas quedas -- de ciclistas isolados e também, muitas vezes, de grande parte do pelotão. As quedas refletiram no resultado das etapas e também na classificação geral. Porém, mais do que isso, vale agora lembrar que algumas situações e imagens marcantes reafirmaram que 'o Tour é o Tour'. Essa é a justificativa que muito ciclistas dão para continuarem mesmo após quedas feias como a de Johnny Hoogerland na nona etapa.

Laurens Ten Dam, após sofrer uma queda na 14a etapa, continuou na prova e chegou a Paris na 58a colocação, à frente de ciclistas como Sylvain Chavanel e Thor Husvold. (Foto: Cyclingnews)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cadel Evans

Na verdade é difícil julgar uma pessoa por poucos momentos filmados aqui e ali. Mas, vendo os vídeos abaixo, dá pra perceber um certo padrão. O mais recente é um tanto evidente, o cidadão está de costas -- não se vê o que ele teria feito antes, mas de qualquer maneira...





domingo, 10 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

9 de Julho

Vacilo: a ilustração mostra ciclistas em um velódromo -- a prova é de estrada (circuito, na verdade).

Dividir o calendário com o Tour quase não é justo. A mídia também não colabora muito dando pouco espaço. Mas Gazeta Esportiva (diretamente envolvida na organização) sempre publica notícias sobre a 9 de Julho -- falta de atenção minha não ter acompanhado e reproduzido aqui. Aqui vai, antes tarde do que nunca!

Oficina Temática “Corridas, Tour de France e outras provas”


Dia 9 de julho, dia de uma das mais tradicionais provas do ciclismo brasileiro, é também dia de uma interessante oficina temática na associação Ciclocidade. O palestrante é uma figura e garanto que vale a pena ouvi-lo!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Philippe Gilbert

Terceiro na Milão-Sanremo. Vitória em uma etapa da Volta ao Algarve. Vitória em uma etapa da Tirreno-Adriático. Vitória na Brabantse Pijl (Flèche Brabançonne). Vitórias na Flèche Wallone, Amstel Gold Race e Liège-Bastogne-Liège. Para finalizar, vitórias no Tour da Bélgica e no campeonato nacional.

Estes são os resultados desta primeira parte do ano para Philippe Gilbert. Imagino que, para muitos ciclistas, seja o bastante para que 2011 seja já considerado um excelente ano. E tais resultados o colocam, na véspera do Tour de France, liderando o ranking da UCI.

Mas o motivo da menção a esse corredor é o fato de ter tido a oportunidade de ver, na linha de chegada, algumas dessas vitórias. Desnecessário dizer que é infinitamente melhor do que assistir pela TV ou ver vídeos no YouTube muito depois. Estar presente e ver a decisão nos últimos metros (mesmo que seja mais difícil de entender o que aconteceu imediatamente, sem comentários ou replay) muda tudo. E os momentos após o final são mais interessantes ainda -- a cerimônia de premiação no pódio, a ida até os ônibus das equipes, etc. Tudo isso dá uma sensação de proximidade maior com os atletas. Pouco me recordava do nome dele, mas, após vê-lo vencer na Amstel Gold Race e na Flèche Wallone, a ntes que eu percebesse me vi lá torcendo por ele na última das clássicas da primavera, a Liège-Bastogne-Liège, tal qual um belga louco por ciclismo.

É por isso que destaco os resultados de início de temporada desse corredor e junto-me aos belgas na torcida por uma vitória de etapa para Philippe Gilbert nessa primeira semana do Tour!

Gilbert na apresentação oficial das equipes para o Tour de France,
já com a camisa de campeão belga e uma cor de cabelo... duvidosa (foto: Cyclingnews)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Murilo Fischer bicampeão

Mais uma vez a camisa de campeão brasileiro de ciclismo (que poderia ter um desenho mais interessante do que a mera reprodução da bandeira) vai poder ser vista rodando pela Europa nas provas mais importantes do ProTour. Murilo Fischer venceu ontem a prova de estrada e é novamente campeão. Parabéns, Murilo!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Bicycle Film Festival, New York

Começa hoje o Bicycle Film Festival New York. 5 dias de programação temática. Vendo a lista de cidades no site do BFF, percebe-se a intenção de trazer festival para São Paulo -- mas no link não há mais detalhes. É esperar pra ver.


Mais uma do Fixed Gear Athens.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pedale com Eddy Merckx

É isso mesmo! Uma promoção promete, como um dos prêmios, pedalar com a equipe Quick Step e Eddy Merckx na 5ª edição da prova amadora Eddy Merckx Classic. Além disso, o ganhador leva pra casa a bike que vai usar, uma EMX-5. Tá bom ou quer mais?


Para o regulamento diz algo sobre despesas de viagem pagas também -- melhor ainda. Para participar, clique aqui.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

De volta, com más notícias

Pra encurtar o assunto: retomada das postagens. Vergonhosamente, mais de 6 meses após a última. E (re)começamos mal, com a repercussão de uma notícia nada agradável -- a morte de mais um ciclista. Porém, dessa vez, dada a situação social da vítima, dedica-se mais tempo na mídia. Infelizmente, e como sempre, sem que se trate os fundamentos do problema: a fiscalização e a responsabilização dos motoristas. Não falo em educação pois obrigatoriamente (é o que se espera) todos os motoristas recebem informação e são testados quanto ao conhecimento das leis. Este ponto está (é o que se espera) coberto.

Primeiro deveria vir a fiscalização. O discurso quase sempre imbecil da indústria de multas tem razão num ponto -- as autuações estão sendo automatizadas, pela utilização de radares para controle de velocidade e câmeras para fiscalização do rodízio de veículos, em São Paulo. Ou seja, mais impessoal, impossível. Abordagem, com a informação ao motorista -- no ato da infração -- de que desrespeitou a norma é algo que eu não vejo há muito tempo.

Depois vem a responsabilização. Ainda sobre as multas, pela complexidade das normas de autuação -- quem pode, quem não pode, amarelinho, marronzinho, radarzinho -- há muitas possibilidades de recurso (esta sim, uma indústria). Mas o pior vem quando a gravidade é maior. Quando ocorre uma morte, o motorista não é devidamente punido.

Não acredito que vá ser diferente no caso desse último fato (noticiado). Empresário ou não, creio que a morte de Antonio Bertolucci não vai pesar demasiado no curríclo do motorista que conduzia o ônibus que o atropelou.

E as 'otoridades'? Ouçamos a análise lúcida de Renata Falzoni: