quinta-feira, 16 de junho de 2011

De volta, com más notícias

Pra encurtar o assunto: retomada das postagens. Vergonhosamente, mais de 6 meses após a última. E (re)começamos mal, com a repercussão de uma notícia nada agradável -- a morte de mais um ciclista. Porém, dessa vez, dada a situação social da vítima, dedica-se mais tempo na mídia. Infelizmente, e como sempre, sem que se trate os fundamentos do problema: a fiscalização e a responsabilização dos motoristas. Não falo em educação pois obrigatoriamente (é o que se espera) todos os motoristas recebem informação e são testados quanto ao conhecimento das leis. Este ponto está (é o que se espera) coberto.

Primeiro deveria vir a fiscalização. O discurso quase sempre imbecil da indústria de multas tem razão num ponto -- as autuações estão sendo automatizadas, pela utilização de radares para controle de velocidade e câmeras para fiscalização do rodízio de veículos, em São Paulo. Ou seja, mais impessoal, impossível. Abordagem, com a informação ao motorista -- no ato da infração -- de que desrespeitou a norma é algo que eu não vejo há muito tempo.

Depois vem a responsabilização. Ainda sobre as multas, pela complexidade das normas de autuação -- quem pode, quem não pode, amarelinho, marronzinho, radarzinho -- há muitas possibilidades de recurso (esta sim, uma indústria). Mas o pior vem quando a gravidade é maior. Quando ocorre uma morte, o motorista não é devidamente punido.

Não acredito que vá ser diferente no caso desse último fato (noticiado). Empresário ou não, creio que a morte de Antonio Bertolucci não vai pesar demasiado no curríclo do motorista que conduzia o ônibus que o atropelou.

E as 'otoridades'? Ouçamos a análise lúcida de Renata Falzoni:

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