Primeiro deveria vir a fiscalização. O discurso quase sempre imbecil da indústria de multas tem razão num ponto -- as autuações estão sendo automatizadas, pela utilização de radares para controle de velocidade e câmeras para fiscalização do rodízio de veículos, em São Paulo. Ou seja, mais impessoal, impossível. Abordagem, com a informação ao motorista -- no ato da infração -- de que desrespeitou a norma é algo que eu não vejo há muito tempo.
Depois vem a responsabilização. Ainda sobre as multas, pela complexidade das normas de autuação -- quem pode, quem não pode, amarelinho, marronzinho, radarzinho -- há muitas possibilidades de recurso (esta sim, uma indústria). Mas o pior vem quando a gravidade é maior. Quando ocorre uma morte, o motorista não é devidamente punido.
Não acredito que vá ser diferente no caso desse último fato (noticiado). Empresário ou não, creio que a morte de Antonio Bertolucci não vai pesar demasiado no curríclo do motorista que conduzia o ônibus que o atropelou.
E as 'otoridades'? Ouçamos a análise lúcida de Renata Falzoni:
Nenhum comentário:
Postar um comentário